quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tecnológo em Negócios Imobiliários

O tecnólogo em Negócios Imobiliários é responsável por garantir ao cliente ou à empresa em que trabalha bons contatos e boas condições de pagamento em suas negociações. Para isso, ele analisa os pontos favoráveis e as desvantagens em venda, compra, permuta, locação de imóveis e administração de condomínios. Elabora planos de ação para o melhor aproveitamento da oferta e da procura no mercado imobiliário, orientando desde a escolha do terreno até as condições de ocupação do bairro ou região onde o imóvel está localizado. Atua na indústria de construção civil, em empresas imobiliárias, administradoras de imóveis, condomínios, escritórios de corretagem e de advocacia na área imobiliária e incorporadoras.

O mercado de trabalho:

Há oportunidades em imobiliárias, construtoras e incorporadoras. O tecnólogo é chamado para atuar no planejamento dos lançamentos, na captação e administração da carteira de clientes, avaliação mercadológica, corretagem e administração imobiliária. Outra opção é prestar serviço como consultor autônomo para construtoras e grandes empresários interessados em investimentos. A demanda continua aquecida em São Paulo e Rio de Janeiro, onde existe grande número de lançamentos residenciais e comerciais, revelando um mercado crescente para o tecnólogo. Só a capital paulista conta com duas vezes mais empreendimentos do que em 2009. Financiamentos com entrada cada vez menor e o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, têm dado impulso ao mercado de imóveis também nas cidades do interior e gerado postos de trabalho para o tecnólogo. “Os principais mercados ainda estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre”, diz a professora Vânia Cristina Dourado, coordenadora do curso de Tecnologia em Negócios Imobiliários da Uni-Anhanguera, de Goiânia.

Salário inicial: R$ 3.500,00 (com comissão; fontes: profs. Antônio Baião Amorim, da Facisa BH, e Leda Lessa, da FIB-BA).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A explosão do mercado imobiliário

Nos últimos dois anos, o aquecimento da economia, o aumento do poder aquisitivo da população, a ascensão da classe C, a redução das taxas de juros e o expressivo aumento da oferta de crédito criaram um cenário extremamente favorável para o mercado de imóveis.

Em São Paulo, bem como nos municípios em seu entorno, a expansão da malha viária e da rede de transportes metropolitana, com a inauguração do trecho sul do Rodoanel e de novas estações de trem e de metrô permitiram uma grande valorização de boa parte dos imóveis residenciais e comerciais.

O aumento da demanda trouxe um boom de lançamentos e, especialmente no último ano, maior quantidade de imóveis usados colocados à venda, seja porque seus proprietários desejaram realizar imediatamente o lucro pela valorização ou porque, em outros casos, decidiram mudar para apartamentos ou casas maiores ou mais bem localizadas.

O fato é que o mercado paulistano nunca esteve tão movimentado, com inúmeras possibilidades para quem deseja comprar para morar, revender ou alugar. O setor está mais do que nunca atraente, mas é preciso prudência e análise para que se possa fazer o melhor negócio. Com tantas ofertas e opções, é natural que muitos tenham dúvida de em qual ficha apostar. E, regra geral, há uma percepção generalizada de que, para morar ou investir, a melhor opção são os lançamentos imobiliários ou empreendimentos residenciais em construção.

Muita calma nessa hora. Há inúmeras ofertas interessantes em lançamentos residenciais. E vantagens: o comprador receberá um imóvel totalmente sem uso, moderno e com áreas de lazer mais sofisticadas, como fitness e varanda gourmet, dentre outros.

Além disso, terá facilidade no retorno, e ganho expressivo se desejar revender a unidade próximo à data de entrega das chaves.

Mas há uma impressão equivocada de que o lançamento imobiliário é mais barato do que o imóvel usado. Proporcionalmente, na comparação do valor por metro quadrado, o preço de um imóvel pronto, usado, é de 20% a 30% menor do que o dos que estão em construção. A maior disponibilidade de financiamento bancário, que hoje já responde por mais de 40% das vendas realizadas, contra 20% há três anos, e a possibilidade de desconto dos proprietários para agilizar o fechamento do negócio tornam atraente a compra de usados.

Os imóveis de terceiros têm a vantagem de serem disponibilizados praticamente no ato para os compradores, tão logo seja finalizada a transação financeira, sem necessidade de se aguardar por dois ou três anos até a entrega da unidade, que ainda terá de ser mobiliada e decorada, e muitas vezes depende ainda de colocação de pisos e alguns acabamentos. Além disso, as unidades prontas podem ser visitadas “fisicamente” pelos interessados. O cliente sabe exatamente aquilo que está comprando, e inclusive sabe de antemão informações precisas, como o valor do condomínio e do IPTU, e por isso a chance de arrependimento, no futuro, é menor.

No caso de compra para investimento, o imóvel usado também é bom negócio, já que o proprietário pode começar a usufruir dos rendimentos da locação rapidamente, logo após a entrega das chaves, tendo retorno sobre o investimento realizado na compra da unidade.

A expansão do financiamento imobiliário facilitou a compra de imóveis de terceiros, e cada vez mais esse tipo de negócio é realizado em São Paulo. Entretanto, alguns cuidados são essenciais para que a compra ocorra sem surpresas, como verificar se a unidade está com toda a sua documentação em ordem.

O proprietário também não pode estar impedido legalmente de vendê-lo, como, por exemplo, ter seus bens indisponíveis por decisão judicial.

Para verificar se o vendedor não tem problemas de idoneidade financeira recomenda-se procurar uma consultoria e, em São Paulo, solicitar certidão negativa dos dez cartórios de protesto, certidão do cartório de distribuidores cíveis e família, executivos fiscais, trabalhista e certidão da Justiça federal.

Com o mercado aquecido, multiplicaram-se as possibilidades, e neste momento é necessário serenidade, informação e consultoria para fazer as escolhas certas.

Fonte: DCI (Roseli Hernandes)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Inauguração da Imobiliária Century 21 Dream House - Conde (PB)

Imóvel ecologicamente correto terá desconto no IPTU

Proprietários de imóveis residenciais e comerciais e construtores que adotarem sistemas que ajudam a preservar o meio ambiente terão redução de até 10% no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) da construção.

O imposto ecológico, sancionado pelo prefeito, Nelsinho Trad (PMDB), estabelece as medidas e o percentual de redução no imposto previsto por cada uma, sendo que a renúncia total não pode passar de 10%.

Quem implantar sistema de captação da água da chuva e reuso de água terá direito a 4% de redução nos impostos; para sistemas de aquecimento elétrico e hidráulico solar o abatimento é de 2% e por fim terá direito a desconto de 4% quem construir com materiais sustentáveis, que precisam ter selos ou certificados.

Os descontos para obras novas e reformas ocorrerá desde que o pagamento do ISS ocorra no ato da liberação do alvará de construção.

Interessados em obter os benefícios precisam protocolar o pedido justificado na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano até 30 de agosto do ano anterior ao que deseja o desconto tributário. Para ser contemplado é preciso estar em dia com as obrigações fiscais.

A renovação do benefício ocorrerá a cada 3 anos. Quem optar pelo pagamento parcelado do IPTU não terá direito ao desconto.

Fonte: Campo Grande News

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Programas Habitacionais"

Minha Casa Minha Vida deixa de lado quem ganha menos

Um dos programas mais usados pela candidata petista Dilma Rousseff como bandeira de suas realizações, o Minha Casa Minha Vida tem dificuldades em atender as famílias com renda de até três salários mínimos, faixa em que se concentram 90% do déficit habitacional do Brasil.
                                      (Foto da internet)
Dados da Caixa Econômica Federal mostram que, até 31 de julho deste ano, apenas 3.588 casas foram entregues a famílias com esse perfil. Para aquelas com renda entre três e dez salários, foram entregues 149 mil unidades. Das 604 mil unidades contratadas até essa data, 275 mil atingem a faixa mais baixa.
O vice-presidente de governo da Caixa, Jorge Hereda, admite que o programa não teve como foco principal, nessa primeira fase, as famílias de baixíssima renda. “A faixa de zero a três salários é importante, mas tem uma parcela significativa de famílias com 3, 4 e 5 salários mínimos que precisavam desse acesso também”, diz Hereda.
Segundo ele, o Minha Casa Minha Vida foi elaborado para resolver duas questões iniciais: a ampliação do mercado imobiliário e uma ausência quase completa de subsídios nesse setor. “Mais de 22 milhões de pessoas chegaram à classe C e há baixos índices de desemprego. Havia uma demanda para esse público que, antes, não passaria nem na porta de um empreendimento imobiliário.” Além disso, cerca de 50 mil famílias que recebem entre dois e três salários já conseguem se financiar, sem subsídio total.
Espaço. Um dos obstáculos encontrados para a construção de casas para a baixíssima renda, de acordo com Hereda, é o preço dos terrenos nas grandes cidades. Os críticos do programa creditam essa distorção ao fato de as empreiteiras escolherem os terrenos onde os projetos serão construídos. A Caixa nega. “A empreiteira não pega a terra que quer. Só aceitamos terras inseridas na malha urbana, com toda a infraestrutura garantida”, defende-se Hereda.
O rigor nesses critérios seria o motivo de, apesar de a Caixa ter recebido mais de 550 mil propostas de projetos para a faixa de zero a três salários, ter aprovado pouco mais da metade disso.
Ele argumenta que quem aprova os projetos nas cidades são as prefeituras e, em alguns casos, com licenças que devem ser dadas pelo Estado. “A questão da terra só vai se resolver quando as cidades abrirem espaço legal, não em favelas, para os pobres, aplicando o Estatuto da Cidade.”
Uma maior interação de ações nas esferas federal, estadual e municipal seria a saída para a destinação mais eficiente dos terrenos, que tenha como foco as classes mais baixas. Hereda reconhece que Estados e municípios começaram a ter maior participação no programa só recentemente, já que os primeiros empreendimentos foram contratados com empresas, que entregariam unidades mais rapidamente. “As parcerias estão aumentando. Foi um período de aprendizado, mas em São Paulo, por exemplo, temos ações conjuntas com o Estado e a prefeitura”, afirma.
Tempo de entrega. O vice-presidente da Caixa justifica o baixo número de imóveis entregues até aqui pelo programa, afirmando que ele está dentro de uma média razoável de tempo de construção das casas. “Uma casa não sai do nada. Para fazer casas em conjuntos habitacionais levamos de 12 a 24 meses. Vale lembrar que uma incorporação já durou 3 anos neste país.”
Em 2009, de acordo com Hereda, foram contratadas 275 mil unidades, mas o grosso das contratações foi em novembro e dezembro. “As entregas vão acontecer mais intensamente no fim deste ano e no ano que vem.”
É também para o ano que vem que está previsto o lançamento do Minha Casa Minha Vida 2, versão atualizada do programa, que deve fazer correções em alguns pontos criticados da primeira versão. O principal é aumentar a proporção de investimentos nos imóveis para a faixa de 0 a 3 salários mínimos, dos atuais 40% para 60%.